Cursos livres do PósARQ

Os cursos livres são um projeto de divulgação científica que visa o acesso livre ao conhecimento  acerca da realidade urbana brasileira.  A iniciativa é uma parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFSC, o Instituto de Arquitetos(as) de Santa Catarina (IAB-SC) e a Rede BrCidades; conta ainda com a colaboração do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina  ( CAU-SC)

 

Curso Especificidades da produção do espaço no Brasil 

( Com Ermínia Maricato)

 Aula1: A produção capitalista do espaço – conflitos e contradições

Vídeo-aula: https://youtu.be/xOYre3REEtc

Conteúdos:

– Diferentes abordagens sobre o espaço

– Fundamentações teóricas da produção social do espaço: o materialismo histórico;

– A cidade como produto das relações sociais;

– A produção do espaço e a centralidade do trabalho;

– A oposição básica entre capital e trabalho na produção do espaço;

– Agentes da produção do espaço e tensões específicas;

– A moradia como uma mercadoria especial;

 

Aula 2: A metrópole na periferia do capitalismo

Vídeo-aula: https://youtu.be/-sxvFyamb0s

Conteúdos:

– Urbanização de baixos salários e o papel do exército de reserva

– “Ideias fora de lugar e o lugar fora das ideias”;

– A ilegalidade como regra ( e não como exceção);

– Precariedade habitacional e vulnerabilidade ambiental.

– “Não faltam leis, não faltam planos”: inefetividade e dimensão ideológica dos marcos legais

– Metrópole periférica e os intérpretes da formação do Brasil

Materiais de apoio

MARICATO, E. COLOSSO, P. “As cidades são centrais para o bem-estar social: especificidades da produção do espaço urbano no Brasil”. In: Brasil: estado social contra a barbárie. São Paulo: ed. Perseu Abramo, 2020,  p. 277-300. Disponível em: https://www.academia.edu/44456883/As_cidades_são_centrais_para_o_bem_estar_social_especificidades_da_produção_do_espaço_urbano_no_Brasil_p_277_300_

COLOSSO, Paolo; Rossetto, Rossela; MATTOS, Luiza. “Quem é Ermínia Maricato?” Youtube Comuns Urbanos, 26 de julho de 2022. Disponível em: https://youtu.be/XvA2UwT1X4g

 

Aula 3: A provisão da habitação

Vídeo-aula: https://youtu.be/9AZ71OG8Jgg

– Avanços explicativos do conceito de provisão ( produção, financiamento e promoção)

-Formas de provisão habitacional: promoção pública, privada, autopromoção/autoconstrução e mista;

-“As diversas formas de provisão da moradia formam um conjunto contínuo e interdependente”

–  Política habitacional: produção de unidades novas reduz o déficit?

– Por um novo enfoque teórico na pesquisa sobre habitação

– Modernização conservadora e a informalidade como ardil

Material de apoio: MARICATO, Ermínia. “Por um novo enfoque teórico na pesquisa sobre habitação”. Cadernos Metrópole (PUCSP), v.21, p.33-52, 2009. Disponível em: https://erminiamaricato.files.wordpress.com/2016/12/cadernos-metropoles.pdf

 

Aula 4: O nó da terra

Vídeo-aula: https://youtu.be/xxPXEmqFsKk

Conteúdos

– Partindo de evidências empíricas: “indisciplina, imprecisão, confusão”

– A questão da terra na cidade sem mercado e sem Estado.

– Ocupações admitidas e ocupações não admitidas

– Ociosidade e função social;

– Desigualdade de tratamento jurídico e violência institucional

– “A posse formal da terra ( e de imóveis) divide a sociedade brasileira”

– Raízes no escravismo: periferias como senzalas urbanas

– Reprodução da dispersão urbanística na política habitacional dos anos 2000

Materiais de apoio: MARICATO, Ermínia. “O nó da terra”. Revista Brasileira de Direito Ambiental, v.15, p.191-196, 2008.

MARICATO, Ermínia; TANAKA, Gisele. “Planejamento urbano e a questão fundiária”. Ciência Hoje, v.38, p.16-23, 2006.Disponível em: https://erminiamaricato.files.wordpress.com/2012/09/cic3aanciahoje.pdf

 

 

Mini-curso Direito à cidade: o que é e qual sua atualidade?

( Com Paolo Colosso)

AULA 1- Direito à cidade: o que é e qual sua atualidade

Vídeo-aula: https://youtu.be/BITZH-yIfkM

Conteúdos:

– A crise econômica global(2007-2008) e seus efeitos: momento em que o direito à cidade retorna aos debates públicos;

– Em Henri Lefebvre, o “direito à cidade” foi formulado como diagnóstico da sociedade europeia de meados do século XX, mas também é uma ideia força para uma transformação social radical da sociedade;

– Nos países da periferia do capitalismo,  o direito à cidade significou a luta pela terra urbanizada;

– No ciclo dos “movimentos das praças”( GERBAUDO) e das “cidades rebeldes”( HARVEY), o  “direito à cidade” é uma ideia-força na qual o espaço urbano  entra para um repertório das lutas.

Material de apoio:

COLOSSO, Paolo. “Contradições sociais e crise de legitimidade política na era da urbanização global”. In: Disputas pelo direito a cidade: outros personagens em cena. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2019, p. 17-48. Disponível em: https://www.academia.edu/40483684/Disputas_pelo_direito_à_cidade_outros_personagens_em_cena

 

AULA 2- Quem foi Henri Lefebvre- Parte I

Vídeo-aula: https://youtu.be/fGz7wZQE_t4

Conteúdos

– A formação de Lefebvre na Paris dos anos 1920;

– A prática militante e os livros de caráter formativo;

– A ascensão do nazi-fascimo;

– A crítica da vida cotidiana no mundo moderno;

– Os estudos de sociologia rural e urbana;

 

AULA 3- Quem foi Henri Lefebvre- Parte II

Vídeo-aula: https://youtu.be/tqBSYBM_R74

Conteúdos

– A crítica ao Welfare State a partir do cotidiano: a “sociedade burocrática de consumo dirigida

– Transformar o mundo: com a filosofia e para além dela

-A virada epistemológica da ideia de produção social do espaço

-Obras da maturidade

 

AULA 4- O crescimento precisa ter sentido

Vídeo-aula: https://youtu.be/FxikUQp1GSw

Conteúdos:

– O duplo processo industrialização e urbanização, no qual a industrialização foi  motor para a formação da sociedade moderna e é o ponto de partida da análise;

– Os momentos de implosão-explosão dos núcleos urbanos, com Haussman no XIX e com o Welfare State no XX;

– O ajuste de contas de Lefebvre com Marx mediante a atualização do diagnóstico de época; o deslocamento da ênfase em direção ao desenvolvimento urbano;

– O desenvolvimento como sentido do crescimento, isto é, uma orientação redistributiva e democratizante para os avanços técnicos e produtivos; a geração de riquezas na direção de uma abundância coletiva.

 

AULA 5- Conteúdos utópicos e hipóteses estratégicas

Vídeo-aula: https://youtu.be/xC7NYTxr_cM

Conteúdos

– O método crítico no qual a dimensão utópica é parte de uma realidade aberta e em disputa. Nesse sentido, não se trata de um horizonte distante, mas vivido no aqui agora, de modo experimental.

– Primeira hipótese: a virada qualitativa do crescimento no sentido do desenvolvimento

– Segundo elemento utópico: a “autogestão estendida ou generalizada”, desde as unidades territoriais, como a forma mais radical de participação.

– Terceiro elemento utópico: a reapropriação como modalidade superior da liberdade, na qual a liberdade de um se alimenta e fortalece a liberdade de todas e todos;

– A cidade, enquanto  “obra das obras”, traz as condições mais favoráveis a essa nova experiência de liberdade, à fruição no uso e na multiplicação das interações que produzem outro cotidiano e outros espaços.

Material de apoio:

COLOSSO, Paolo. “Excurso”. In: Disputas pelo direito a cidade: outros personagens em cena. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2019, p. 151-180. Disponível em: https://www.academia.edu/40483684/Disputas_pelo_direito_à_cidade_outros_personagens_em_cena

 

 

Mini-curso: O contemporâneo nas artes ( Com Celso Favaretto )

AULA 1 – Aporias das vanguardas

vídeo-aula: https://youtu.be/53Ecz1rUrKw

 

AULA 2 – Anos 1960 e a contracultura

vídeo-aula: https://youtu.be/nRayfti5T0s

 

AULA 3 – A invenção de Hélio Oiticica

vídeo-aula: https://youtu.be/y1uiVrVMvNs

 

AULA 4 – Do espectador ao participante

vídeo-aula: https://youtu.be/ADhDw5ujwd8

 

AULA 5 – O contemporâneo nas artes

vídeo-aula: https://youtu.be/n9Oj93bxc9k

 

IMPORTANTE:  Os conteúdos dos cursos são voltados à formação para as ciências sociais aplicadas, mas estes não podem ser validados como disciplinas do Pós-Arq.